Saturday, November 03, 2007

Um novo marco na história.

Venho aqui deixar um símbolo críptico, mas reconhecível para quem esteve na situação particular, para um dia, muito mais tarde, quando eu já estiver reformado ou coisa que o valha, olhar para aqui e pensar: "Há! Então foi nesse dia memorável que nos aconteceu aquela cena".

E que tenho eu de críptico o suficiente para deixar aqui como um marco? Uma simples frase que passo então a transcrever:

Nós somos muito homens.

E muito poderia ser agora aqui escrito, e tenho ainda algures guardado num local obscuro da minha mente, a secreta esperança de que um dia, esse grande génio cuja obra serve para enaltecer esse glorioso edíficio da literatura Portuguesa, oh esse grande Miguel Sousa Tavares, venha a escrever uma fantástica obra de ficção - nos níveis da qualidade a que esse senhor nos tem habituado ao longo dos anos - sobre esta frase. E quem sabe, num rasgo de loucura, premiar-me com o prazer de ver esta mesma frase, convertida no título dessa mesma obra.

Sim. E digo isto porque, alguém que afirma numa entrevista: "...os meus livros são bons" merece esta especial atenção que lhe dedico agora. Epá... é que ele há tipos que pronto... são assim para o desligados da realidade que os rodeia e acham coisas que não o são. Mas não o nosso Miguel Sousa Tavares. ELE não... se o rapaz diz que os livros dele são bons, quem sou eu para desconfiar do contrário...

1 Comments:

At Mon Nov 05, 04:59:00 PM 2007, Blogger grassa said...

Porque não há-de uma pessoa de julgar o seu trabalho como sendo de qualidade?

Não vejo mal nenhum no facto do Miguel Sousa Tavares declarar os seus livros como bons...
A não ser que não os sejam...
Pessoalmente, nunca li obra alguma dele, mas já tenho recebido mais críticas positivas do que negativas sobre estas...

E julgo que, pior do que uma pessoa se julgar boa em algo, é a falsa modéstia...

 

Post a Comment

<< Home